Coragem = agir com o coração

Costumo assistir as palestras do TED e tive a grata satisfação de encontrar Brené Brown e suas descobertas sobre VULNERABILIDADE.

Ao estudar relacionamentos ela percebeu que as pessoas que tinham relacionamentos mais saudáveis, duradouros e verdadeiros eram as pessoas que assumiam sua vulnerabilidade, suas emoções e suas imperfeições e que mesmo assim, sentiam-se dignos e merecedores de amor.
Para assistir sua palestra clique aqui:  O poder da vulnerabilidade

12 anos de pesquisa, alguns livros publicados e muitas reflexões interessantes:

Comprei um dos seus livros - A CORAGEM DE SER IMPERFEITO.

Em seu primeiro capítulo me deparo com o discurso O homem na arena, de Theodore Roosevelt.

"Não é o crítico que importa, nem aquele que mostra como o homem forte tropeça, ou onde o realizador das proezas poderia ter feito melhor. Todo o crédito pertence ao homem que está de fato na arena; cuja face está arruinada pela poeira e pelo suor e pelo sangue; aquele que luta com valentia; aquele que erra e tenta de novo e de novo; aquele que conhece o grande entusiasmo, a grande devoção e se consome em uma causa justa; aquele que ao menos conhece, ao fim, o triunfo de sua realização, e aquele que na pior das hipóteses, se falhar, ao menos falhará agindo excepcionalmente, de modo que seu lugar não seja nunca junto àquelas almas frias e tímidas que não conhecem nem vitória nem derrota" Theodore Roosevelt

E então ela nos diz, vulnerabilidade não é conhecer vitória ou derrota; é compreender a necessidade de ambas, é se envolver, se entregar por INTEIRO (ah, eu adoro essa palavra!). 
É estar NA ARENA!




É estar aberto para as incertezas da vida, disposto a enfrentar as situações imprevisíveis... aqueles que não nos dão qualquer garantia...

Estar vulnerável é ter CORAGEM.

Nunca tinha prestado atenção na etimologia da palavra CORAGEM.

Do francês courage.

Do latim *coraticum (cor + -atĭcum):  agir com o coração.

Então de onde vem nossa força? Nossa coragem? 
Do coração... Isso exlica muita coisa. 
É ele que nos enche de coragem para "ir em frente"... mas é ele também que nos paralisa, que nos lembra do medo, da vergonha e de sentimentos negativos.

Hoje em dia é preciso coragem para renunciar às tantas exigências sociais (ser rico, ser magro, ter uma familia de propaganda de margarina, ser o rei do camarote, ser bem resolvido, profissional do ano, etc,). Coragem para "bancar nossos valores" (mesmo que os sintamos tão fora de moda)... para fazer diferente, para ser diferente nesse mundo fast food...   

Reflexão interessante? Comprem o livro :)


Bon courage a tous!!!